O mercado segue em constante expansão, ganhando espaço nas lavouras em diversas regiões produtivas do país
Imagem: Freepick
O futuro do mercado nacional de bioinsumos é promissor. Durante os próximos sete anos, o setor deve movimentar R$ 17 bilhões em solo brasileiro. A projeção é da CropLife Brasil e S&P Global, que juntas, realizaram um estudo levando em consideração uma taxa de crescimento anual para essa indústria de 23%.
A pesquisa analisou oito tipos de culturas distribuídas em oito estados do Brasil. Os cultivos analisados são: algodão; café (arábica e conilon); cana-de-açúcar; citros; feijão; milho (2ª safra; soja); e tomate. No total, 1.775 agricultores que utilizam produtos biológicos nessas plantações, responderam aos questionários que foram aplicados presencialmente.
Segundo os números obtidos na amostra, o uso de biodefensivos esteve presente em 28% da área total plantada na safra 2021/22. Esse percentual representa, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 85,7 milhões de hectares.
Os resultados evidenciaram ainda, a força dos insumos biológicos que teve um salto de 219% registrado entre as safras de 2019/20 e 2021/22, quando considerados todos os tipos de cultivos e áreas produtivas espalhadas pelo território nacional. Economicamente falando sobre esse avanço, a evolução na movimentação financeira ocasionada pelos bioinsumos saiu de R$ 1,03 bilhões para R$ 3,3 bilhões.
Os dados coletados também mostraram que de 2018 a 2022, o comércio desse tipo de produto cresceu mais em nosso país do que no mundo todo. Por aqui, o aumento foi de 62% contra apenas 16% na média internacional.
De acordo com uma matéria publicada no portal Agrolink, a CropLife Brasil ainda estima que a indústria de defensivos biológicos deve crescer em torno de 35% na safra 2022/23 quando comparada com a safra anterior, movimentando mais de R$ 4 bilhões.
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Fontes: CropLife Brasil, Globo Rural e Agrolink
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