Bioinsumos: mercado brasileiro cresce 15% na safra 2023/2024
- Cria Propaganda
- 14 de out. de 2024
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Imagem: Freepick
A safra 2023/2024 foi de alta para o mercado brasileiro de bioinsumos. É o que apontou uma pesquisa feita pela BLINK, empresa de consultoria, em parceria com a CropLife Brasil, entidade que promove práticas agrícolas sustentáveis e que representa as empresas do segmento.
Segundo os números divulgados, a estimativa de crescimento do setor de bioinsumos no Brasil atingiu a marca de 15%. Nos últimos três anos, a taxa média de crescimento anual foi de 21%, um percentual quatro vezes acima da média registrada em todo o mundo.
O mercado de bioinsumos inclui produtos utilizados para o controle de pragas e doenças, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores. Ao analisar a representatividade de cada segmento, os números registrados foram:
Ø Bioinseticidas: 34%
Ø Bionematicidas: 24%
Ø Biofungicidas: 22%
Ø Bioinoculantes e solubilizadores: 19%
A pesquisa também apontou que a indústria de bioinsumos agrícolas movimentou R$ 5 bilhões, levando em consideração o preço final para os agricultores.
Bioinsumos no campo
As estimativas da BLINK e CropLife Brasil também apontaram um crescimento no uso de bioinsumos agrícolas na área tratada com proteção de cultivos (químicos ou biológicos). O aumento foi acima de 35%.
Especificando o uso de bioinsumos por cultura, 55% são utilizados em plantações de soja, 27% no cultivo de milho, 12% em áreas de cana-de-açúcar e 6% nas lavouras de algodão, café, citrus e hortifruti.
Mais crescimento
Além dos avanços no uso de bioinsumos registrados no Brasil, vale destacar os dados relacionados ao cenário mundial, também apresentados na pesquisa realizada pela BLINK e CropLife Brasil.
Em 2023, o mercado global de bioinsumos agrícolas teve uma avaliação bilionária, com estimativa entre US$ 13 e US$ 15 bilhões, incluindo todos os segmentos, ou seja, controle, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores.
Conforme os resultados obtidos no levantamento, a tendência é de mais crescimento a nível global pelos próximos anos, tendo uma taxa anual estimada entre 13% e 14% até 2032, o que equivale a cerca US$ 45 bilhões, valor considerado três vezes maior que o atual.
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